sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Portugal Surreal

Os pedidos de desculpam já começam a ser frequentes, e isso não me agrada.
No entanto, mais uma vez as minhas desculpas por manter isto tão desactualizado.

E pronto, o que eu tenho a dizer acerca do tempo que passou desde o último post é que cada vez me sinto mais incomodado (que é para ser simpático) com as atitudes dos governantes do nosso país.

Primeiro temos um presidente da república que sentiu a necessidade de vir esclarecer o povo acerca duma suposta envolvência num caso de corrupção num banco privado...

...depois temos um primeiro ministro, que ninguém sabe se é engenheiro ou não, e que além disso ainda é envolvido num proto-caso de corrupção.


Mas que país é este?



Saudações Tasqueiras.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Bush diz deixar a Casa Branca «orgulhoso» do seu balanço

Isto acho que não precisa de nenhum tipo de comentário :)



Saudações Tasqueiras.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cuidado com esses gajos.


Antes de continuar só gostava de dizer ao JG que, por acaso, o Zezinho não me fez nenhum tipo de admoestação. Mas bem que podia acontecer. Quanto ao gasóil, também não se trata disso. É só uma questão de falta de tempo. E também porque não tive nenhum click nos últimos dias que me fizesse vir até cá partilhar algo convosco. Como ultimamente só o menino Cristiano é que tem espaço de intervenção em Portugal, o click não foi despertado.

Mas houve click quando ouvi o nosso cardeal patriarca a dizer para as meninas: "Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam".

Não me venham dizer que o senhor José Policarpo foi muito corajoso ao fazer estas declarações. O senhor que o referiu pode saber muito mais do que acerca do assunto do que eu, mas nem todos os muçulmanos são terroristas e fanáticos.

Podem até existir casos extremos, mas ninguém toma a decisão de casar (ainda mais com uma pessoa de uma religião diferente) de ânimo leve. É uma coisa pensada. E tudo deve ser pensado antes. Até a possibilidade de ter que visitar um país diferente do nosso, com ideologias diferentes. Não tem tudo que ser um desenho trágico, tal como o nosso cardial o pintou.

Quer'me parecer que o senhor Policarpo, depois de já ter dito aquilo, ainda quis meter um bocadinho de 'água na fervura', ao dizer que é necessário conhecermos o outro para poder dialogar com ele. E não há dúvida disso. É necessário compreensão dos dois lados. E se partirmos do pressuposto de que todos os muçulmanos são fanáticos e acham que só a religião deles é a certa, o diálogo nunca vai ser possível.

Saudações Tasqueiras :)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Today is the day.


Ontem estive a ver a entrevista do nosso Zé na Sic e, fora tudo o que o nosso amigo e primeiro ministro disse, existiram duas partes que me fizeram achar alguma piada à raça com que o Ricardo Costa estava ali a entrevistar o dito senhor.

Foi então a primeira dessas partes quando, depois de José Sócrates estar há alguns minutos a falar do que o seu Governo havia feito (o que foi uma constante ao longo da entrevista - o passado e o que já foi feito. Talvez para tentar levar o pessoal a dar'lhe mais uma maioria absoluta) no campo energético nestes últimos 3 anos, nomeadamente ao nível da energia eólica, Ricardo Costa lhe disse: "Sr Primeiro Ministro, não vamos estar aqui até à meia-noite a falar de ventoinhas".

A segunda foi quando, depois de José Sócrates dizer que Espanha, França, Itália, Alemanha, States, Japão já tinham entrado em recessão, o já referido Ricardo Costa ter acrescentado com toda a convicção "E nós entramos amanhã".

E, passando à realidade, é verdade. Apesar do optimismo do nosso pseudo'engenheiro (que ontem não foi tão visível), entramos hoje em recessão, em crescimento económico negativo. E as coisas não estão fáceis. Quando uma pessoa como o Zé perde a esperança, e já se atreve a pronunciar a palavra recessão, isto significa que alguma coisa está mal e que estamos bastante fodidos.

Quanto ao resto da entrevista (e deixando de lado durante um bocadinho este cenário, que a comunicação social continua a insistir em dizer que é tão dramático, alarmando ainda mais quem já se vê lixado para pagar as contas ao fim do mês) acho que lhe correu mais ou menos bem. Ficou bem patente que o senhor tem uma retórica invejável, e consegue fugir às perguntas que não lhe interessam de uma forma muito boa. Apesar disso, conseguiu clarificar a polémica em torno do Estatudo dos Açores, assim como acabou por admitir que realmente estava a ser um bocadinho positivo de mais, em termos económicos. Como não podia deixar de ser, acabou a pedir uma maioria absoluta nas legislativas de 2009, que provavelmente irá ter.

Pessoalmente, acho que já chega de Sócrates. O grande problema é que se olharmos para os restantes partidos políticos e respectivos líderes, não há nada melhor. Do mal o menos.

Saudações Tasqueiras, com recessão económica.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dia 1 de Janeiro de 2009

Antes de mais, espero que tenham entrado em 2009 com os dois pés :)
A minha passagem de ano foi porreira pelo menos.
Agora esperemos que o resto do ano também o seja.

Eu nem era para estar aqui hoje a escrever no blog.
Mas, ao acordar e ao ler o Jornal de Notícias do dia 1 de Janeiro de 2009, achei de uma estupidez enorme a Elisa Ferreira ser capa deste mesmo jornal (e uma manchete grande pa carago). Como é possível que, no primeiro dia do ano, a preocupação da redacção do JN seja colocar na capa a candidata do PS à Câmara do Porto? Será uma espécie de complow contra o Ruizinho do Rio?

Fica a questão.
No entanto, queria partilhar convosco aquilo que acho ser uma enorme estupidez.

Despeço'me desejando-vos (de novo) um óptimo 2009.

Saudações Tasqueiras.