segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O novo mundo


Depois da Revolução dos Jasmins na Tunísia, seguiram-se dias de revolta no Egipto, que culminaram com a demissão de Mubarak. Por muitos países muçulmanos (e não só) as revoltas multiplicam-se. Na própria Líbia, em que Kadafi parecia governar com mão de ferro, alguns protestos começam a surgir. Irão é outro exemplo.

Com todos estes protestos (que eu aplaudo de pé) parece que começamos a entrar numa nova organização mundial. Se de facto as revoluções tiverem resultados práticos (e não servirem apenas para mudar de ditadura, como muitas vezes acontece), iremos concerteza entrar num novo mundo. E não nos podemos esquecer das consequências que esse novo mundo poderá ter para nós, europeus.

A verdade é que o encarecimento de produtos básicos não pode ser excluído. A instabilidade mundial leva a instabilidade económica, mesmo que os países em questão não estejam directamente envolvidos na produção dos produtos em causa. As frequentes subidas do preço de bens essenciais pode já ser o reflexo disto mesmo.

Não é de excluir também a possibilidade de ocorrência futura de guerras, sendo um conflito Egipto-Israel o que de momento parece mais possível (conforme o que ocorra nos próximos tempos) .

Um mundo de redes sociais, em que a comunicação aparece muito facilitada, leva a que as pessoas se apercebam de que não são livres e de que podem ter uma vida melhor. Temos que nos habituar a isso, e temos que o encorajar.

Saudações Tasqueiras.

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